A Metodologia GHG Protocol

A metodologia "Greenhouse Gases Protocol" é seguida por 86% das empresas listadas na revista "Fortune 500" 

 

O Protocolo de Gases de Efeito Estufa foi uma metodologia desenvolvida em 2001 pela WRI (World Resources Institute) em conjunto com a  WBSD (World Business Council for Sustainable Development) e é hoje em dia a metodologia comummente aceite e a mais aplicada mundialmente na medição das emissões de GEE.


GHG Protocol obedece a 5 Princípios:

  1. Relevância (garantir que o inventário de GEEs reflete com exactidão as emissões da Organização, servindo de ferramenta de gestão para os responsáveis. A Relevância é tão importante para efeitos internos como externos à empresa).
  2. Integralidade (assegurar que o inventário de GEEs inclui e regista todas as fontes e atividades de emissão, dentro dos limites Operacionais e Organizacionais selecionados. Deverão, também, ser divulgadas e justificadas as exclusões específicas).
  3. Consistência (utilizar metodologias consistentes, que permitam as comparações de emissões ao longo do tempo. Documentar de forma transparente as alterações de dados, limites de inventário, métodos, ou quaisquer outros fatores relevantes nesse período de tempo). 
  4. Transparência (tratar todas as emissões relevantes de forma coerente e factual, com base numa auditoria transparente. Revelar todos os pressupostos importantes, bem como referir as metodologias de cálculo, de registo e bases de dados utilizadas).
  5. Rigor (assegurar que a quantificação da emissão de GEE's não esteja sistematicamente acima ou abaixo do nível real, e que as incertezas sejam reduzidas ao mínimo. A exatidão da informação deverá reforçar a confiança de todos os stakeholders na integridade da informação partilhada, para que decidam sem receios).


GHG Protocol categoriza as emissões em três grupos ou 'âmbitos':

• Âmbito 1 : Emissões diretas que resultam de atividades dentro do controlo das Organizações. Inclui a combustão de combustível "in situ" (para fábricas), emissões provenientes da produção e processos associados, fugas de gás e também inclui os consumos dos veículos da empresa.

• Âmbito 2 : Emissões indiretas de qualquer eletricidade, calor ou vapor que são compradas a entidades externas (companhias fornecedoras de energia).

• Âmbito 3 : Todas as outras emissões indiretas não contempladas no Âmbito 1 ou 2 produzidos ao longo da cadeia de valor. Estas emissões dividem-se em dois grupos: a montante da Organização (produção de matérias primas, logística, transporte e deslocação de colaboradores, etc); e a juzante da Organização (distribuição de produtos para venda, consumo de água, etc).​

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